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Marketing político digital – Faça direito

Marketing político digital – Faça direito ou seja deletado

Candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador já estão em plena campanha eleitoral na Internet. Mas para não atrair inimigos na rede, ao invés de fãs, é bom ficar atento às estratégias de marketing político digital – e ao bom senso, é claro. Pense desta forma: se a campanha na TV já não atrai muito a atenção dos telespectadores, imagine se eles começassem a receber notificações sobre política no feed do Facebook?

Para  mostrar como isso seria chato, cito agora o exemplo do Editor Marcos Ganzert, que está na minha lista de amigos. Segundo ele, “quem aparecer com propaganda política no meu mural ou pedir voto para candidato XYZ já está devidamente bloqueado”.  Aqui, portanto, já fica a primeira dica sobre marketing eleitorial na Internet: NÃO ENVIE MENSAGENS A QUEM NÃO QUER RECEBER.

Marketing digital político para esclarecidos

Não enviar mensagens a quem não quer receber parece algo sem sentido, mas não é. Isso porque a Internet não funciona como a televisão. O usuário, em ambiente online, pode fazer tudo, desde que não fira as leis que regem o País. Então, ele pode te bloquear; criticar você na timeline e não ser preso por desacato; pedir para os amigos criticarem você e não ser preso por formação de quadrilha; criar um evento no Facebook contra sua aparição no feed dele e por aí vai… Viraria um salseiro só.

Certo, Lucas, mas como saber quem quer receber minha campanha? Ah, isso é fácil. Existem grupos de discussões sobre política, páginas no Facebook com pessoas que querem falar sobre o tema, seguidores de legendas no Twitter, grupos de discussão, blogs, portais. Vixe, tem um monte de espaços virtuais prontos para o debate político. Basta fazer um pesquisa minuciosa para descobrir o lugar em que sua mensagem será bem recebida. Então, #ficadica: não invada o espaço de ninguém.

Marketing digital político para os indecisos

O Marcos Ganzert, meu amigo que vai deletar qualquer um que fizer campanha no feed dele, já tem muito bem definida suas questões partidárias.

Por isso, qualquer um que invada seu espaço sem perdir permissão será punido com a morte virtual… Ou deletado, se você preferir.

Mas por outro lado, existem aqueles indecisos, que precisam receber suas informações, mesmo que de forma indireta.

Vou explicar. Se você entrar na ferramenta KeyWord Tool, do Google, vai ver que a expressão “em quem votar” foi buscada 2,4 milhões de vezes por mês. Ou seja: em junho/ julho, três meses antes das eleições de 2012, mais de 2 milhões de pessoas querem informações sobre “em quem votar”. É mole?

Quanto mais perto o dia do pleito, mais e mais pessoas buscam “em quem votar” e outras expressões parecidas. E não digo isso da boca para fora não. No gráfico abaixo, tirado do Google Insights, é possível ver que a busca pela palavra-chave “em quem votar” cresceu 100% no final de setembro de 2010.

Marketing político digital - Faça direito 1

Em 2008, foi a mesma coisa, só quem com pico nos dias antes do segundo turno.

Marketing político digital - Faça direito 2

Aparecer para esse público indeciso pode ser um trunfo. Mas como aparecer para eles? O primeiro passo é estar presente na Internet em diversas frentes: criar um blog, Facebook, Twitter e outras redes sociais. O segundo passo é não ficar parado. Divulgue, converse e interaja com seu público. O terceiro passo é utilizar técnicas para aparecer mais facilmente. O básico, por exemplo, é SEO e produção de conteúdo e a lógica é mais ou menos a seguinte: bom texto, publicado no lugar adequado, da forma certa e divulgado através das ferramentas corretas.

Cada vez mais as pessoas são influenciadas pelas redes sociais. Então, na hora em que você, político, for fazer marketing eleitoral na Internet, fique atento ao púbico e lembre-se: qualquer um pode usar Facebook, blog, Twitter, Pinterest ou NING para fazer “publicidade eleitoral”; o sucesso (conquista do público), porém, só vai se concretizar com boas estratégias de marketing político digital, planejamento online e muita pesquisa.

Por Lucas Marins

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